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CÁLCULO DE BLINDAGEM

A fim de haver proteção ambiental contra a radiação, e proteger os colaboradores das clínicas (médicas ou veterinárias) ou hospitais que utilizam raio X para diagnóstico, a ANVISA, por meio da Portaria nº 435, estabelece que as salas devem ser blindadas.

 

A Control RAD realiza Cálculo de Blindagem para determinar a espessura necessária das barreiras da sala de raio X ao menor custo de implantação, indicando os materiais mais adequados. Será fornecida a Planilha de Cálculo de Blindagem, esse documento é essencial para aprovação do projeto arquitetônico.

 

Informações necessárias para o projeto:

  • Especificações técnicas do aparelho;

  • Planta baixa da sala;

  • Posicionamento do Aparelho de raios X, o mais preciso possível;

  • Tipo de ocupação existe ao redor, acima e abaixo da sala;

  • A altura do “pé-direito” (distância do piso ao teto);

 

CONTROLE DE QUALIDADE

A fim de atenuar a radiação, reduzir gastos e atender às legislações vigentes, os projetos arquitetônicos devem ser desenvolvidos de modo que as blindagens sejam adequadas a cada situação e equipamento utilizado.

 

A Control RAD realiza Cálculo de Blindagem para determinar a espessura necessária das barreiras da sala de raio X ao menor custo de implantação, indicando os materiais mais adequados. Será fornecida a Planilha de Cálculo de Blindagem, esse documento é essencial para aprovação do projeto arquitetônico.

 

Informações necessárias para o projeto:

• Especificações técnicas do aparelho;

• Planta baixa da sala;

• Posicionamento do Aparelho de raios X, o mais preciso possível;

• Tipo de ocupação existe ao redor, acima e abaixo da sala;

• A altura do “pé-direito” (distância do piso ao teto)

MEMORIAL DESCRITIVO / PPR

O Programa de Proteção Radiológica (PPR) é o documento que firma o compromisso do serviço de radiologia com a proteção radiológica. Para a abertura de um serviço de radiodiagnóstico são necessários alguns documentos.

 

O Memorial Descritivo de proteção radiológica constitui é um desses documentos que é exigido pela vigilância sanitária. É dinâmico, pois qualquer alteração no serviço deve conter neste documento, e deve estar sempre ao alcance e de fácil acesso a quaisquer órgãos fiscalizador.

PNQM

Este programa tem como objetivo principal garantir a qualidade dos exames de mamografia realizados no Brasil em todo as instituições que prestam este serviço. Compete ao INCA/SAS/MS a verificação da qualidade da imagem geradas pelos serviços de Mamografia, bem como a verificação dos laudos médicos associados.

 

A Control RAD acredita que este programa é importante para garantir a de qualidade das imagens mamografias, melhorando o diagnóstico precoce, dado os altos índices de câncer de mama verificados no Brasil.

 

Os serviços de Mamografia devem se inscrever no QII -Sistema de Informação da Qualidade da Imagem e Interpretação Diagnóstica, para que possam atestar a qualidade de seus serviços e garantir a segurança aos pacientes.

 

A Control RAD oferece uma assessoria para a adequação, implantação e aprovação do serviço de mamografia no Programa de Nacional de Qualidade em Mamografia:

 

• Suporte à instituição para a realização do cadastro no QII;

• Suporte e Assessoria na elaboração dos Procedimentos Operacionais Padrão – POPs;

• Confecção do Memorial Descritivo de Proteção Radiológica;

• Confecção do Programa de Garantia de Qualidade;

• Laudos de Controle de Qualidade da Imagem em Mamografia;

• Treinamentos no PNQM;

• Suporte na realização de Auditorias Interna do Sistema de Qualidade;

• Supervisão de Proteção Radiológica por Especialista em Física Médica do Radiodiagnóstico

SENSITOMETRIA

A qualidade da imagem não está relacionada somente ao aparelho de raio X, o processamento da imagem também está intimamente ligado a qualidade da imagem.

 

Os Testes de Sensitometria avaliam a qualidade da revelação da imagem radiográfica, verificando-se a adequação no uso dos químicos utilizados, a iluminação na câmara escura entre outros fatores.

Em serviços que possuem o processo de revelação úmida devem realizar o teste de Sensitometria do Sistema de Processamento, pois a qualidade da imagem bem como a reprodutibilidade dos resultados e as doses de radiação X liberadas no paciente dependem do tempo de processamento, da preparação e temperatura correta dos químicos da reveladora.

 

O método mais usual de controle de processamento é o método sensitométrico aplicado ao sistema de processamento. O método consiste em expor o filme radiográfico ao sensitometro que produzira uma escala de níveis de cinza que serão analisados utilizando-se o densitometro que fornecera a densidade ótica. De posse desses dados uma curva característica é traçada e analisada para obtenção das informações do filme radiográfico como, contraste, sensibilidade e latitude. De acordo com dados da literatura, erros devidos a processamento incorreto podem representar 13% dos filmes rejeitados em um serviço.

 

O controle sensitométrico de processadoras automáticas indicará quais medidas corretivas devem ser tomadas antes que a imagem radiográfica se deteriore. No entanto, antes de começar o controle de qualidade (CQ) das processadoras, é necessário avaliar as condições de operação das câmaras escuras, que devem estar operando com baixos níveis de fog e condições adequadas de higiene.

TREINAMENTOS

Na RDC 330 estabelece os requisitos sanitários para a organização e o funcionamento de serviços de radiologia diagnóstica ou intervencionista e regulamenta o controle das exposições médicas, ocupacionais e do público decorrentes do uso de tecnologias radiológicas diagnósticas ou intervencionistas.

Art. 15. O serviço de radiologia diagnóstica ou intervencionista deve implementar Programa de Educação Permanente para toda a equipe, em conformidade com o disposto nesta Resolução e nas demais normativas aplicáveis.

§ 1º O Programa de que trata o caput deste artigo deve contemplar

§ 2º As capacitações e treinamentos periódicos de que trata este artigo devem contemplar, além do estabelecido nas demais normativas aplicáveis, no mínimo, os seguintes tópicos

§ 3º As capacitações e os treinamentos de que trata este artigo devem ser registrados, contendo data, horário, carga horária, conteúdo ministrado, nome e a formação ou capacitação profissional do instrutor e dos trabalhadores envolvidos.

Além do objetivo de atualizar e consolidar os principais fundamentos da proteção radiológica e segurança, também oferecemos treinamentos específicos para equipe técnica, afim de otimizar protocolos para redução de dose e aumentar a vida útil dos equipamentos e insumos.

MEMORIAL DESCRITIVO

O Memorial Descritivo é um documento obrigatório a qualquer serviço de radiologia diagnóstica e intervencionista e deve conter alguns elementos básicos, como:

  • Informações sobre o estabelecimento;

  • Os dados do responsável legal pela clínica ou hospital;

  • Os dados do responsável técnico pelo serviço de radiodiagnóstico;

  • Descrição geral das instalações:

    • Deve ser relatada a quantidade de salas existentes, incluindo a utilização das salas adjacentes às salas de exames;

    • Descrever todos os equipamentos radiológicos existentes, constando fabricante, modelo, número de série, e registro no Ministério da Saúde.

    • Descrever os detalhes da câmara escura ou de revelação ou então a sala de laudos.

    • Descrever os detalhes de processadora ou scanner.

    • Descrever os detalhes dos negatoscópios ou monitores.

  • Descrição da posse e propriedade dos equipamentos de radiodiagnóstico relatando a que tipos de exame se destinam os equipamentos, sua propriedade (serviços terceirizados) e sua procedência.

  • Relatar o nome do laboratório que faz o monitoramento de radiação ionizante (dosímetros) e anexar copia do contrato, ou último laudo emitido.

  • Relatar o nome da firma que presta serviço de manutenção nos aparelhos de raios x e/ou os testes periódicos de qualidade.

  • Relatar a relação dos procedimentos radiológicos implementados bem como os responsáveis técnicos e operadores de cada equipamento.

  • Padronização das técnicas enviando cópia de tabela de exposição, com os exames realizados rotineiramente para fins de padronização, que ficarão disponíveis junto aos documentos do arquivo do serviço e ao técnico, durante a realização dos exames.

  • Relatar todos os procedimentos executados no serviço que protegem o profissional, o paciente e o público contra radiação. Incluir todos os procedimentos de orientação dado ao paciente e acompanhante, proibição de acompanhantes na sala durante o exame etc.

  • Descrição e quantidade dos equipamentos e barreiras de proteção radiológica: blindagem de paredes e portas, biombos, aventais, protetores de tireoide, protetores de gônadas, luvas, outros.

  • Descrição do sistema de assentamento das ocorrências e dos procedimentos realizados e quais dados são armazenados e disponíveis.

  • Descrição do programa de Garantia de Qualidade que deverá ser implantado, para garantia da qualidade da imagem radiográfica. Incluindo correto armazenamento de filmes e chassis; controle de temperatura e umidade; testes de qualidade nos aparelhos etc.

  • Implementação de procedimentos em caso de acidentes para relatar fatos ocorridos.

PGQ

O PGQPrograma de Garantia de Qualidade, de acordo com a norma IEC-61223-1 base da RDC-330/19, é um conjunto de instruções detalhadas para realizar ações de garantia de qualidade para cada componente do equipamento, sistemas de equipamentos ou instalações, incluindo elementos de gestão da qualidade e técnicas de controle de qualidade. Na mesma norma ainda é definido a garantia de qualidade como sendo um conjunto de ações sistemáticas e planejadas, para promover a confiança adequada, assegurando que o produto ou serviço satisfaça exigências de qualidade.

 

O PGQ deve contemplar, ao menos, as seguintes atividades:

  • Elaboração de um memorial descritivo de proteção radiológica;

  • Cálculo de barreiras;

  • Realização de levantamentos radiométrico;

  • Estes de aceitação e de constância (qualidade);

  • Sensitomeria;

  • Valores representativos de doses;

  • Implementação de padrão de qualidade de imagem;

  • Assentamento de testes, tabelas de exposição;

  • Cuidados com avisos conforme a legislação vigente;

  • Identificação de falhas humanas e de equipamentos;

  • Verificação dos procedimentos de rotina;

  • Treinamento de técnicos, tecnólogos, engenheiros, físicos e médicos envolvidos no processo de obtenção de imagem;

  • Auditorias pelos titulares;

  • Otimização constante de dose e qualidade de imagem;

 

O controle de qualidade pode ser definido como parte de um esforço organizado com o objetivo de assegurar que as imagens diagnósticas produzidas tenham qualidade elevada para fornecer informações adequadas, com o mínimo custo e a mínima exposição dos pacientes e operadores.

PEP

O PEPPrograma de Educação Permanente é uma programa de implementação obrigatória nos serviços de radiologia médica que visa, de forma continuada, fornecer ao trabalhador conhecimento que o possibilite tomar decisões, baseado no gerenciamento de riscos, para execução seu trabalho com a maior segurança possível, para ele assim como para o paciente. Além disso com os conhecimentos necessários, para cada caso, é possível identificar falhas nos processos que podem trazer melhor custo beneficio para as clínicas com o cuidado necessário para o desempenho do seu trabalho.

No artigo 15 da RDC-330, diz:

Art. 15. O serviço de radiologia diagnóstica ou intervencionista deve implementar Programa de Educação Permanente para toda a equipe, em conformidade com o disposto nesta Resolução e nas demais normativas aplicáveis.

§ 1º O Programa de que trata o caput deste artigo deve contemplar:

I - capacitações e treinamentos inicial e periódicos, com frequência mínima anual;

II - capacitações e treinamentos teóricos e práticos, baseados em abordagem de riscos, sempre que novos processos, técnicas ou tecnologias forem implementados, ou antes de novas pessoas integrarem os processos; e

III - metodologia de avaliação de forma a demonstrar a eficácia das ações de capacitação e treinamento.

§ 2º As capacitações e treinamentos periódicos de que trata este artigo devem contemplar, além do estabelecido nas demais normativas aplicáveis, no mínimo, os seguintes tópicos:

I - normas, rotinas, protocolos e procedimentos operacionais;

II - segurança do paciente;

III - gerenciamento dos riscos inerentes às tecnologias utilizadas;

IV - Programa de Garantia da Qualidade;

V - Programa de Proteção Radiológica, quando couber; e

VI - normativas aplicáveis.

§ 3º As capacitações e os treinamentos de que trata este artigo devem ser registrados, contendo data, horário, carga horária, conteúdo ministrado, nome e a formação ou capacitação profissional do instrutor e dos trabalhadores envolvidos.

PRP

O PPRPrograma de Proteção Radiológica é um dos requisitos do Memorial Descritivo e é um documento requisitado pela RDC-330/2019 que deve ser entregue à Vigilância Sanitária ao se solicitar o Alvará de funcionamento inicial do serviço, cujo teor consiste em descrever as formas adequadas de controle do risco físico à radiação ionizante, tanto para fins ocupacionais como para minimizar a dose no paciente.

O PPR deve ser incorporado ao Plano de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e incluir o risco físico “Radiação Ionizante”, que deve ser reconhecido pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e servir de base para a prevenção de acidentes no cotidiano de trabalho que envolve radiações ionizantes ou materiais radioativos.

PBA

O PBAProjeto Básico de Arquitetura é uma exigência descrita na RDC - 330 e podemos auxiliar, em colaboração com arquitetos, a elaboração de um projeto otimizado para as necessidades da RDC-330/2019.

Na Subseção I - Dos requisitos específicos de infraestrutura do Capitulo II – Requisitos Gerais no Artigo 6 da RDC-330 traz oque deve ser incluído no Projeto Básico de Arquiterura:

Art. 6º O Projeto Básico de Arquitetura a ser apresentado à vigilância sanitária deve incluir, além do exigido nas demais normativas aplicáveis:

I - relação dos equipamentos, componentes e acessórios previstos para as instalações;

II - planta baixa e cortes relevantes, apresentando:

a) leiaute das salas de exames e procedimentos;

b) leiaute das salas de controle;

c) posicionamento dos equipamentos;

d) painel de controle;

e) visores ou sistema de visualização da sala do equipamento;

f) limites de deslocamento do tubo de raios X, no caso de instalações que se utilizam deste tipo de equipamento;

g) janelas; e

h) mesas e mobiliário relevante.

III - descrição dos dispositivos de segurança a serem utilizados na estrutura física, de modo a atender ao gerenciamento dos riscos inerentes a cada modalidade assistencial.

PB

Uma das etapas para elaboração do PBProjeto de Blindagem é o cálculo de blindagem que possui a finalidade de garantir a adequação aos requisitos de proteção radiológica estabelecidos nas regulamentações, no funcionamento das instalações que operam com raios X. Diversos parâmetros são requeridos para o cálculo de blindagem, tais como fator de ocupação, fator de uso, número de pacientes, distância fonte-barreira, tipo de área (livre ou controlada), radiação (primária ou secundária) e material utilizado na barreira. A otimização do projeto de blindagem exige a análise de diversas opções de estruturação física do ambiente e, principalmente, a obtenção da melhor relação custo-benefício do material utilizado na barreira. O fato é que uma blindagem radiológica padronizada e inadequada pode ser mais cara, o cálculo de blindagem aponta a necessidade individual de cada sala. Do contrário, também pode ter um custo bem maior, se for preciso fazer ajustes e adequações posteriores.

Para a elaboração do PB, utilizamos as recomendações nacionais e também internacionais como National Council on Radiation Protection and Measurements documento 147 (NCRP 147), que descrevem os princípios básicos requeridos para cálculo de blindagem para instalações de raios X diagnósticos.

A necessidade do PB é um requisito exigida pela RDC-330 descritos no artigo 7 e 8.

Art. 7º Para o caso de instalações que utilizam equipamentos de radiologia emissores de radiações eletromagnéticas ionizantes ou não ionizantes para fins diagnósticos ou intervencionistas, deve ser apresentado o projeto de blindagem elaborado e assinado por profissional legalmente habilitado, aprovado e assinado pelo responsável legal, conforme disposto nesta Resolução, nas demais normativas aplicáveis e nas recomendações dos fabricantes.

Art. 8º A aprovação do projeto de blindagem deve preceder a análise dos demais itens previstos em outras normativas aplicáveis.

Alguns serviços são isentos, quanto à necessidade do projeto de blindagem, são eles:

  • serviços de densitometria óssea,

  • ultrassonografia,

  • consultórios isolados de odontologia com apenas um equipamento de radiografia intraoral, e

  • serviços que tenham apenas equipamentos móveis. (Art 8º).

 

No caso de centros cirúrgicos se este tenha apenas equipamentos de raios x móveis ou arcos-cirúrgicos móveis, não há necessidade de blindagem. Toda via, o bom senso deve ser levado em consideração, e, uma vez que a sala não é blindada, é importante que a equipe faça uso adequado do equipamento e dos EPI’s, inclusive mantendo a porta da sala fechada, mesmo que não seja blindada, durante o procedimento, evitando a exposição de pessoas à radiação nos corredores e proximidade da porta.

LR

O LRLevantamento Radiométrico é um teste realizado internamente e externamente a sala de exames durante a emissão de raios X com o objetivo de verificar se os níveis de dose, devido a radiação secundária espalhada, a que estão expostos trabalhadores e o público em geral, estão de acordo com as restrições estabelecidas na legislação.

O relatório do LR deve conter:

  • O croquis da instalação e vizinhanças, com o layout apresentando o equipamento e o painel de controle, com indicação da natureza e da ocupação das salas adjacentes;

  • Identificação do equipamento e seu(s) tubo(s), indicando fabricante, modelo e número de série;

  • Descrição da instrumentação utilizada e da calibração;

  • Descrição dos fatores de operação utilizados no levantamento, incluindo corrente, tempo, tensão de pico, direção do feixe, tamanho de campo, fantoma, entre outros, conforme o caso concreto;

  • Carga de trabalho máxima estimada e os fatores de uso relativos às direções do feixe primário;

  • Leituras realizadas em pontos dentro e fora da área controlada, considerando as localizações dos receptores de imagem, observando-se a exigência de que as barreiras primárias sejam avaliadas sem fantoma, e os pontos de leitura estejam assinalados nos croquis.

Devido ao alto risco do uso de radiação ionizante, laudos de levantamento radiométrico são exigidos por lei, como falamos anteriormente. Sendo assim, se o laudo de levantamento radiométrico não estiver sendo realizado com a frequência exigida, a clínica de Radiologia pode estar expondo seu público, tanto profissionais quanto equipe, a doses extras de radiação.

TESTE DE RF

No teste de RFRadiação de Fuga medimos, a um metro do ponto focal do tubo, a radiação que a blindagem do cabeçote não absorve. Essa radiação, juntamente com a radiação espalhada pelo paciente, compõe o que chamamos de radiação secundária.

 

O objetivo de se medir a RF é evitar que o paciente receba doses desnecessárias de radiação. A radiação proveniente da fuga do cabeçote pode parecer inofensiva, no entanto, essa radiação acaba por ser mais prejudicial do que a própria radiação do feixe primário, já que, ela sofreu interações com a blindagem do cabeçote e pode possuir uma energia média menor e não sendo capaz de atravessar o paciente ou acompanhante contribuirá para a dose absorvida.

Esse teste é obrigatório e está previsto na RDC-330/2019, da ANVISA. Seu objetivo, de acordo com a resolução, é garantir a integridade do cabeçote do equipamento emissor de raios X que deve possuir blindagem de modo a garantir nível de radiação de fuga dentro dos limites estabelecidos e deve ser realizado com periodicidade quadrienal ou após modificações na sala, reforma ou troca do tubo de raios X.

AVALIAÇÃO DOS EPI

Os EPI’s são acessórios de proteção indivídual fundamentais nos serviços de radiologia médica cuja finalidade consiste em proteger o IOE, acompanhante e pacientes da exposição às radiações ionizantes secundárias.

 

Atualmente a maioria dos EPI’s são constituídas de borracha plumbífera e recomenda-se que as vestimentas sejam acondicionadas em suporte adequado e não sejam dobradas. A utilização da vestimenta de proteção radiológica, teoricamente, reduz 86% a 99% a dose absorvida. Na prática, a redução nos pacientes pode ser de 88% na radiologia convencional e chegar a 95% no exame tomográfico.

 

Nos indivíduos ocupacionalmente expostos, a redução durante um cateterismo cardíaco é em torno de 90% e durante uma cirurgia ortopédica é de 75%.  Entretanto, para alcançar esse índice de redução na dose, as vestimentas devem ter constituição homogênea e não devem ter falhas no elemento interno de proteção. Portanto para garantir a integridade do elemento interno de proteção dos EPI’s sua avaliação deve ser realizada periódicamente de acordo com a legislação. Inspeções visuais também devem ser realizadas, na parte externa das vestimentas, para verificar se há rasgos, rachaduras e/ou furos.

QUALIDADE DOS RI

Os RI’s - Receptores de Imagem na radiologia podem variar no seu método de formação da imagem bem como nos seus constituintes podendo ser necessárias mais de uma etapa para transformação da imagem latente em imagem visual. No entanto os RI possuem a mesma função que consiste em registrar as características da região anatômica por meio da absorção dos raios X transmitidos pelo paciente.

 

Tendo isso em vista qualquer defeito, nos RI’s, pode gerar artefatos na imagem radiográfica dificultando o diagnostico ou até mesmo fazer com que o médico de um diagnóstico errado.

 

Portanto é de grande importância a realização dos testes de integridade dos receptores de imagem de acordo com a legislação vigente bem como respeitando o tempo dos testes.

QUALIDADE EM MONITORES

O desempenho de negatoscopios e monitores tem grande importância na qualidade da imagem de sistemas radiográficos. Em ambientes com ou sem filmes, é necessário implementar testes de aceitação e controle de qualidade em negatoscopios e monitores usados para interpretação de imagens médicas, de acordo com a legislação vigente bem como com a periodicidade recomendada.

Os monitores dedicados ao radiodiagnóstico devem fornecer informações que representam pequenas diferenças em atenuação de raios X ou pequenas diferenças de alguma região anatômica de interesse. Isso deve resultar também em pequenas diferenças em luminância de uma imagem representada.

 

Os fatores que afetam a qualidade das imagens médicas são contraste, ruído, resolução, artefatos e distorções. Por isso, um monitor deve possuir características específicas, para que tornem possível ao médico radiologista realizar uma avaliação que leve ao melhor diagnóstico. Os principais testes para a avaliação do desempenho de monitores são: distorção geométrica da imagem no monitor, reflexão na tela do monitor, uniformidade da luminância, resposta da luminância e de contraste, resolução do monitor, ruído na imagem e velamento por reflexão interna da tela do monitor.

TREINAMENTO EM RADIOPROTEÇÃO

Nos da INVOX em consonância com a RDC-330/2019, realizamos nos serviços de radiologia diagnóstica ou intervencionista o Programa de Treinamento de Profissionais em Radioproteção anual baseados em abordagem de riscos, sempre que novos processos, técnicas ou tecnologias forem implementados, ou antes, de novas pessoas integrarem os processos, devidamente registradas de maneira oficial, com lista de presença e assinaturas, de modo a comprovar sua realização. Também em consonância, com a NR 32, nossos treinamentos envolve os riscos associados a função do trabalhador e as medidas de proteção radiológica, incluindo os protocolos de segurança e obrigações, como o uso dos EPIs.

Mais do que um treinamento feito apenas para cumprir as demandas regulatórias, é necessário que a clínica adote uma postura de educação continuada de sua equipe, pois somente o real entendimento dos riscos e da utilidade das medidas de segurança fará com que todos os protocolos de proteção radiológica sejam efetivamente seguidos – do contrário, eles poderão ser negligenciados colocando em risco não somente a saúde do trabalhador, mas também, o paciente e acompanhante. Dessa forma, promover palestras, disponibilizar material educativo, organizar debates e facilitar o acesso a cursos são excelentes recursos pedagógicos para reforçar e incentivar as boas práticas de segurança radiológica.

Treinamentos
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Memorial Descritivo
Controle de Qualidade
Cálculo de Blindagem
Memorial Descritivo
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LR
Teste de RF
Avaliação dos EPI
Qualidade dos RI
Qualidade em Monitores
Treinamento em Radioproteção
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